terça-feira, 31 de maio de 2011

Jack Sparrow volta a navegar nos cinemas

Chegou aos cinemas na semana passada a quarta aventura do capitão Jack Sparrow, em Piratas do Caribe: Navegando em Águas Misteriosas (Pirates of the Caribbean: On Stranger Tides, Rob Marshall, 2011). E nesse novo filme, as coisas mudam um pouco de figura.
Começamos o filme em Londres, de onde Jack Sparrow e seu desafeto, o capitão Barbossa, saem em busca da fonte da juventude – tudo a mando do rei da Inglaterra, que não admite que a fonte seja encontrada primeiro pelos espanhóis.
O primeiro acerto do filme está em, finalmente, construir uma história onde todas (todas não, mas quase todas) as atenções estão voltadas para Johnny Depp e as peripécias (e trapalhadas) de seu capitão Jack Sparrow. Sim, dessa vez não há necessidade de se dividir atenções com Keira Knightley e Orlando Bloom.
Ao invés disso, temos a participação sempre simpática e necessária de Geoffrey Rush – que encarna qualquer papel com maestria – e um par romântico interessante para Johnny Depp: Penélope Cruz. É impressionante como os dois se deram bem na frente das câmeras.

O roteiro é um show à parte. Particularmente eu sou sempre mais fã dos filmes originais (nesse caso o filme de 2001, A Maldição do Pérola Negra), mas posso dizer com segurança que esse é o melhor filme desde o original. Claro que há muito o que se considerar: talvez tudo aquilo que já foi citado acima ajude, ou quem sabe, a visão de um diretor novo na franquia (os outros três filmes foram dirigidos por Gore Verbinski).
Sim, tudo isso ajuda. Mas como se trata de um diretor novo em uma franquia já existente, temos que levar em consideração a criatividade de todos os roteiros na utilização do que podemos chamar de ‘mitologia pirata’. No caso desse filme é a fonte da juventude – já citada acima – e o Barba Negra (interpretado aqui por Ian McShane).
Não vou entrar em detalhes sobre a história do filme porque senão não tem graça. Mas digo isso: qualquer filme com Johnny Depp já vale a pena a espiada, mas Piratas do Caribe, que lhe deu um papel que marcou sua carreira de uma forma singular, vale muito a pena.

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